>> ‘Tribo’

Aparecida Vilaça

Brasil

Aparecida Vilaça é doutora em Antropologia Social pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Fez pós-doutorado na Universidade de Cambridge, Inglaterra. É professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da UFRJ. Suas áreas de interesse e pesquisa são: etnologia indígena, antropologia do corpo e antropologia da religião. Vem pesquisando canibalismo entre os índios Wari’ de Rondônia desde 1986. Publicou o livro Comendo Como Gente (Rio de Janeiro: Editora UFRJ / ANPOCS, 1992) e diversos artigos sobre o tema.

Arthur Debert

Brasil

Arthur Debert é artista, webdesigner e programador. Formou-se em Cinema pela FAAP. Desenvolve trabalho experimental que pode ser visto no site www.plenamente.com

Augusto de Campos

Brasil

Augusto de Campos nasceu em 1931 em São Paulo, é poeta, ensaísta e tradutor. Foi um dos criadores da poesia concreta. Suas principais obras são: Viva Vaia (1979), Despoesia (1994) e Não (2003); Poemóbiles (1974) e Caixa Preta (1975), poemas-objeto, contam com a colaboração de Julio Plaza. Ultimamente tem atuado em diversas modalidades de arte tecnológica, apresentando seus poemas em painéis luminosos, hologramas, videoclipes, laser. Um CD anexo ao livro Não reúne seus poemas animados digitais, Clip-Poemas; apresenta suas oralizações poéticas no CD Poesia é Risco (1995), com música de Cid Campos. Sobre Oswald de Andrade e Bossas (1968-1974). “Revistas Re-vistas: os Antropófagos” em Revista da Antropofagia (edição fac-similar, 1975) e Poesia Antipoesia Antropofagia (1978).

Beatriz Azevedo

Brasil

Beatriz Azevedo é poeta, cantora e compositora. Graduada em Artes Cênicas pela UNICAMP, estudou no Mannes College of Music e no Jazz and Contemporary Music Program de Nova York. Em Barcelona, estudou na Sala Beckett com bolsa do Instituto de Cooperación Iberoamericana da Espanha. Ganhou a Bolsa Virtuose do Ministério da Cultura do Brasil. Beatriz Azevedo aresentou-se no Festival Premiere Brazil! No MoMA (Museum of Modern Art) e no Verizon Music Festival em NYC. Gravou 2 CDs com composições próprias, mapa-mundi (samba and poetry), e bumbum do poeta, lançado no Brasil pela Natasha Records e no Japão pela Nippon Crow. Suas músicas foram gravadas por Adriana Calcanhotto, Vinicius Catuária, Zé Celso Martinez Correa e outros. Escreveu os livros Idade da Pedra (Editora Iluminuras), Peripatético (Iluminuras) e Tudo Quanto Arde (Ed. Palavra Muda). Apresentou-se na Itália, na Espanha e nos Estados Unidos, e recebeu prêmios de teatro, poesia e dramaturgia, entre eles o Prêmio de Pesquisa de Linguagem Cênica, da Secretaria do Estado da Cultura de São Paulo. Realizou durante 3 anos projeto sobre Antropofagia com bolsa na FAPESP, pesquisando diretamente em documentos e manuscritos inéditos de Oswald de Andrade, em acervo do IEL e no Arquivo Edgar Leuenroth, ambos na UNICAMP, além do acervo do Teatro Oficina.  Fez a curadoria do projeto “Palavra Viva: Hilda Hilst” e “Palavra Viva: Oswald de Andrade” no Sesc Pinheiros. Também é acuradora do projeto “Poesia e música no Brasil”, série de oito concertos na CPFL Cultural.

Beth A. Conklin

EUA

Beth A. Conklin é antropóloga cultural especializada no estudo de Povos Indígenas da Amazônia. Fez doutorado em Antropologia Médica na Universidade da Califórnia de Berkeley e São Francisco. Seu livro, Consuming Grief: Compassionate Cannibalism in na Amazonian Society, publicado em 2001, exploraos significados sociais do canibalismo funerário praticado no passado em uma sociedade nativa de Rondônia, enfatizando como os rituais de morte refletiam nas concepções indígenas do corpo, emoção, memória e relações inter-étnicas, guerras, gênero, política de representação e ativismo dos direitos indígenas, e ambientalismo. Ela é professora associada de Antropologia e Estudos Religiosos na Universidade Vanderbilt em Nashville, Tennessee (EUA) e co-diretora do Projeto de Ecologia e Espiritualidade no Centro para o Estudo da Religião e Cultura.

Betty Milan

Brasil

Betty Milan formou-se em Medicina pela FMUSP e em Psicanálise na França com Jacques Lacan. Exercita-se com sucesso no ensaio, romance, teatro crônica e entrevista. Escreveu três ensaios: Os bastidores do Carnaval, trilíngue, com três edições, O país da bola, publicado no Brasil e na França, e o polêmico E o que é o Amor, com dez reedições. Autora de conco romances: O Sexophuro, O Papagaio e o Doutor, A paixão de Lia e O Clarão. O Papagaio e o Doutor — editado também na França e na Argentina, o Clarão — finalista do prêmio Passo Fundo de Literatura — e O Amante Brasileiro. Escreveu três peças de teatro: O Amante Brasileiro, lido por Ricardo Bittencourt e Luciana Domschke no Teatro Oficina e no auditório da Folha de São Paulo. Paixão, encenada por Nathalia Timberg na maioria dos estados do Brasil e depois editada em CD. A Paixão de Lia, linda na Folha de São Paulo por Giulia Gam e José Celso Martinez Correa. Fez uma primeira incursão bem sucedida na literatura infantil com A Cartilha do Amigo. Colabora desde 1993, no Suplemento Mais da Folha de São Paulo, entrevistando escritores e intelectuais europeus. As entrevistas foram reunidas pela Record em dois livros A Força da Palara e O Século, premiado pela APCA. A mesma editora reuniu em livros uma série de crônicas sobre Paris, sob o título Paris não acaba nunca (25 mil exemplares vendidos). Em março de 1998 foi convidada de honra do Salão do Livro de Paris, cujo tema foi o Brasil. Trabalhou ativamente para o Parlamento Internacional dos Escritores — sediado em Strasburgo — intermediando a transformação da cidade de Passo Fundo em Cidade Refúgio.

Charles A. Perrone

EUA

Charles A. Perrone é professor de Literatura e Cultura Portuguesa e Luso-Brasileira e coordenador de programas no departamento de Línguas e Literaturas Românticas na Universidade da Flórida, Gainesville. Ele é contratado afiliado no Centro de Estudos Latino-Americanos, onde atua como conselheiro para Estudos Brasileiros. Possui doutorado na Universidade do Texas em Austin em Literatura Luso-Brasileira. As principais publicações de Perrone são: Seven Faces: Brazilian Poetry Since Modernism (Duke, 1996); Masters of Conteporary Brasilian Song: MPB 1965-1985 (Texas, 1989); e Letras e Letras (da Música Popular Brasileira) (Rio de Janeiro, 1988). Ele contribuiu com capítulos para diversos livros sobre ficção, poesia, música brasileira e americana. Tem artigos publicados em revistas como a Luso-Brazilian Review, Estudos sobre a Cultura Popular Latino-Americana, entre outras. Seu trabalho editorial mais importante foi com Poesia Sempre (Fundação Bibliotéca Nacional, Instituto Nacional do Livro, Rio de Janeiro), a seção “Brazilian Literature, Crônicas” do Manual de Estudos Latino-Americanos, Chasqui, e por último, mas não menos importante, a Luso-Brazilian Review. Os projetos atuais de Perrone sçao sobre poéticas transamericanas, sobretudo brasileiras.

Christopher Dunn

EUA

Christopher Dunn é professor associado de Estudos Luso-Brasileiros na Tulane University em New Orleans, Estados Unidos. É autor do livro Brutality Garden: Tropicália and the Emergence of a Brazilian Counterculture (University of North Carolina Press, 2001) e co-organizador de Brazilian Popular Music and Globalization (Routledge, 2001). Atualmente trabalha com a questão da contracultura dos 70.

Fernanda Diamant

Brasil

Fernanda Diamant é jornalista e assistente editorial. Participou do projeto de livros como Tropicalista Lenta Lunta, de Tom Zé e Sem Receita — Ensaios e Canções, de José Miguel Wisnik, entre outros. Estuda Filosofia na USP.

Gilberto Vasconcellos

Brasil

O escritor Gilberto Vasconcellos nasceu em 1948, na cidade de Santa Aldéia, interior de São Paulo. Estudou Ciências Sociais na Universidade de São Paulo (USP), onde também fez seu doutorado. É professor na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e escreve regularmente para a revista Caros Amigos. Autor de vários livros, entre eles Brazil no Prego (Ed. Casa Amarela) e A Salvação da Lavoura (Ed. Casa Amarela). Escreveu um livro sobre Oswald de Andrade, ainda não publicado.

Gilles de Staal

França

Gilles de Staal nasceu em Paris em 1948. Formou-se jornalista e, desde 1966 até o fim dos anos 1980, esta foi sua principal atividade. Cobriu diversos movimentos políticos, sociais e culturais na Europa mediterrânea, no Brasil e na Argentina. Participou da criação de vários periódicos, entre eles Rouge (1968), politique hebdo (1973), e Révolution! (1971), do qual foi editor de 74 a 78. Morou no Brasil de 79 a 82, quando trabalhou no teatro Oficina editando suas publicações. Fez também parte da equipe de construção do filme O Rei da Vela. Em 1983, de volta a Paris, participou da fundação da CFD (escola de jornalismo e produção gráfica), e foi responsável  pelo ensino de Jornalismo até 1987. Em 1987, participou da fundação do semanal Politis, do qual foi diretor artístico até 1989. A partir desse ano, se afastou da impresa e passou a se dedicar ao desenho artístico. Foi colaborador do Le Monde Diplomatique e correspondente internacionao do L’Humanité (I1998 — 2003), e publicou diversos artigos em revistas críticas como Lignes, La Revue d’Etudes palestiniennes, Hermaphrodite etc. Desde 1995 se dedica quase exclusivamente à pintura.

Gonzalo Aguilar

Argentina

Gonzalo Aguiar é pesquisador do Conicet (Argentina) e atualmente é professor visitante da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. Em 2000 terminou seu doutorado na Universidade de Buenos Aires e em 2005 recebeu a bolsa Guggenheim. Na área de crítica literária, publicou livros sobre Oswald de Andrade e Gregório de Matos, antologias de literatura brasileira e o livro Poesia Concreta Brasileira: as vanguardas na encruzilhada modernista (São Paulo: EDUSP, 2005), que em breve será editado em francês. Escreveu vários artigos e livros sobre cinema argentino, e já está programado para março de 2006 o lançamento do livro La Perseverancia de los Mundos, ensaio sobre o novo cinema argentino.

Jean-François Chougnet

França

Jean-François Chougnet é historiador francês. Foi curador, com Ana Maria Belluzzo, do Núcleo Histórico da XXIV Bienal de São Paulo. Escreveu o ensaio “Montaigne”, sobre o filósovo francês. Atualmente é diretor do Parque Cultural La Villette, em Paris, e Comissário Geral do Ano do Brasil na França.

Jorge Mautner

Brasil

Jorge Mautner nasceu no Rio de Janeiro, em 1941, de um casal de refugiados da Segunda Guerra Mundial. Cantor, compositor, escritor, ator, artista plástico e cartunista, recebeu o prêmio Jabuti de literatura com seu primeiro livro, Deus da Chuva e da Morte, em 1962. Publicou também Kaos e Narciso em tarde Cinza, completando a Trilogia do Kaos. Em 19970, dirige e participa do filme Demiurgo — em Aguilar, Péricles Cavalcanti, Leilah Assunção — considerado por Glauber Rocha o melhor já feito sobre o exílio. Gravou diversos CDs e teve sucessos interpretados por grandes nomes: “O Vampiro” com Caetano Veloso, “Maracatu Atômico” com Gilberto Gil (também com Chico Science e Nação Zumbi), “Lágrimas Negras” com Gal Costa, “Samba dos Animais” com Lulu Santos, “Orquídea Negra” com Zé Ramalho, entre outros. Em 2000, gravou Eu Não Peço Desculpas, com Caetano Veloso e atualmente, além de escrever um livro autobiográfico, está prestes a lançar Diálogos com Ministro Gilberto Gil.

José Miguel Wisnik

Brasil

José Miguel Wisnik é compositor, ensaísta e professor de Literatura Brasileira na USP. Publicou o coro dos contrários — a música em torno da Semana de 22 (Duas Cidades, 1977), O nacional e o popular na cultura brasileira / Música (Brasiliense, 1982; 2° edição 1983, em letras colaboração com Ênio Squeff) e O som e o sentido (Companhia das Letras, 1989; 2° edução 1999), além de participar com ensaios em Os sentidos da paixão, O olhar, Ética, Poetas que pensaram o mundo (Companhia das Letras, 1987, 1988, 1992, 2005). Em 2004 lançou Sem Receita — ensaios e canções (Publifolha) e José Miguel Wisnik — Livro de Partituras (Gryphus). Em 1993 gravou um CD que leva seu nome como título; em 2000, “São Paulo Rio”, e “Pérolas aos poucos” em 2003. Fez música para dança — “Nazareth”, do grupo Corpo; em 1993, “Parabelo”, em parceria com Tom Zé; para o mesmo grupo Corpo, em 1997; e “Ongotô”, em parceria com Caetano Veloso, em 2005, cinema — “Terra estrangeira”, de Walter Salles Jr. E Daniela Thomas, em 1995; “Janela da alma”, de João Jardim e Walter Carvalho, em 2001 — e teatro — “As boas”, “Ham-let” e “Mistérios gozozos” para o Teatro Oficina, além de “Pentesiléias”, de Daniela Thomas, dirigida por Bete Coelho. Dirigiu o CD Do Cóccix até o Pescoço”. De Elza Soares (2002), e em parceria com Chico Buarque fez “Embebedado”, que Gal gosta gravou em seu CD Hoje (2005).