Apresentação

O EIA! Encontro Internacional de Antropofagia vai refletir sobre o legado da filosofia antropofágica — criação do escritor e pensador brasileiro Oswald de Andrade — e sua importância para o mundo contemporâneo.

O conceito de Antropofagia será abordado, sob diversas perspectivas, por antropólogos, críticos literários, estudiosos das religiões, filósofos, historiadores, psicanalistas, sociólogos, artistas e intelectuais.

Inspirando-se no modo de vida das tribos indígenas do Brasil (antes do “descobrimento”), Oswald de Andrade valorizou o primitivo e o Matriarcado de Pindorama, afirmando: “Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro. Tínhamos Política que é a ciência da distribuição. E um sistema social-planetário.”

Partindo do ritual de antropofagia praticado pelos índios Tupinambá no período pré-colonial, e enriquecido por suas leituras de Montaigne, Nietzsche, Freud e outros pensadores, Oswald de Andrade (São Paulo, 1890-1954) criou a metáfora cultural da Antropofagia.

A publicação do “Manifesto Antropófago” em 1928 foi um marco na vida cultural brasileira após a Semana de Arte Moderna de 22. Outros artistas também participaram do movimento antropofágico, como Raul Bopp, Tarsila do Amaral e Patrícia Galvão, a Pagu.

Nos anos 60, o Tropicalismo — movimento herdeiro da Antropofagia — assaltou a cena artístico-cultural brasileira, assim como a obra de seus principais artistas (Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Hélio Oiticica, Zé Celso e o Teatro Oficina). Este movimento colaborou para difundir a arte brasileira no exterior, e será um dos objetos de reflexão do EIA!

O Encontro pretende ser isso mesmo: um encontro. A programação coloca lado a lado as conferências de intelectuais nacionais e internacionais, as apresentações musicais, as intervenções teatrais e as leituras poéticas. Ao final dos quatro dias do Encontro: uma celebração multicultural da culinária mestiça do Brasil, com o Bori d’Água, banquete antropofágico.

Um documento será elaborado incluindo as principais idéias e propostas debatidas durante o evento. A Carta do EIA! será assinada por artistas e intelectuais do mundo inteiro.

O Encontro Internacional de Antropofagia é uma realização do Sesc SP, com direção geral do ator e encenador Zé Celso Martinez Correa e curadoria da poeta e compositora Beatriz Azevedo.

Apresentação

O EIA! Encontro Internacional de Antropofagia vai refletir sobre o legado da filosofia antropofágica — criação do escritor e pensador brasileiro Oswald de Andrade — e sua importância para o mundo contemporâneo.

O conceito de Antropofagia será abordado, sob diversas perspectivas, por antropólogos, críticos literários, estudiosos das religiões, filósofos, historiadores, psicanalistas, sociólogos, artistas e intelectuais.

Inspirando-se no modo de vida das tribos indígenas do Brasil (antes do “descobrimento”), Oswald de Andrade valorizou o primitivo e o Matriarcado de Pindorama, afirmando: “Já tínhamos o comunismo. Já tínhamos a língua surrealista. A idade de ouro. Tínhamos Política que é a ciência da distribuição. E um sistema social-planetário.”

Partindo do ritual de antropofagia praticado pelos índios Tupinambá no período pré-colonial, e enriquecido por suas leituras de Montaigne, Nietzsche, Freud e outros pensadores, Oswald de Andrade (São Paulo, 1890-1954) criou a metáfora cultural da Antropofagia.

A publicação do “Manifesto Antropófago” em 1928 foi um marco na vida cultural brasileira após a Semana de Arte Moderna de 22. Outros artistas também participaram do movimento antropofágico, como Raul Bopp, Tarsila do Amaral e Patrícia Galvão, a Pagu.

Nos anos 60, o Tropicalismo — movimento herdeiro da Antropofagia — assaltou a cena artístico-cultural brasileira, assim como a obra de seus principais artistas (Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Hélio Oiticica, Zé Celso e o Teatro Oficina). Este movimento colaborou para difundir a arte brasileira no exterior, e será um dos objetos de reflexão do EIA!

O Encontro pretende ser isso mesmo: um encontro. A programação coloca lado a lado as conferências de intelectuais nacionais e internacionais, as apresentações musicais, as intervenções teatrais e as leituras poéticas. Ao final dos quatro dias do Encontro: uma celebração multicultural da culinária mestiça do Brasil, com o Bori d’Água, banquete antropofágico.

Um documento será elaborado incluindo as principais idéias e propostas debatidas durante o evento. A Carta do EIA! será assinada por artistas e intelectuais do mundo inteiro.

O Encontro Internacional de Antropofagia é uma realização do Sesc SP, com direção geral do ator e encenador Zé Celso Martinez Correa e curadoria da poeta e compositora Beatriz Azevedo.